Valor dos imóveis sofre queda de 8% em um ano

Valor dos imóveis sofre queda de 8% em um ano

O preço do mercado imobiliário apresentou uma queda real de 8,01% em um ano, de acordo com o Índice FipeZap, que acompanha os valores de apartamentos à venda em 20 cidades brasileiras. Este pode ser o momento mais indicado para quem quer investir em um novo lar.

Esta variação ficou abaixo da inflação, que deve fechar em torno de 8,62% para o período, de acordo com dados do Banco Central. Ainda segundo a pesquisa, de 2015 até julho de 2016, o preço médio do metro quadrado caiu 0,09% e o valor dos imóveis variou 0,09%, entre os meses de janeiro e julho, e 0,06%, entre junho e julho.

A estabilidade no preço se deve à queda do número de pessoas interessadas em comprar imóveis durante o ano, possível consequência da alta na taxa de desemprego e restrições de financiamento. Com isso, os proprietários interessados em vender seus imóveis foram pressionados a oferecer preços mais baixos para atrair os compradores.

A negociação pode ser feita de maneira mais livre entre o proprietário e o interessado em adquirir o imóvel, tornando o momento propício para quem pensa em realizar este investimento. Uma das grandes inimigas do consumidor é a pressa, por isso ele deve aproveitar a queda dos preços para realizar uma pesquisa mais aprofundada e evitar uma tomada de decisões precipitada.

Dessa maneira, principalmente para quem tem uma boa quantia guardada, o poder de barganha fica ainda maior, assim como a garantia de preços ainda mais baixos em relação ao mercado.

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Vale ressaltar que os preços não devem cair mais. Isso significa que é importante que os interessados em adquirir um novo imóvel aproveitem esse momento e o mercado imobiliário fragilizado. É possível que ele se aqueça e levemente volte a oferecer valores maiores do que os atuais, encerrando a possibilidade de negociação, barganha e preços camaradas.

Cidades brasileiras

Dentre os 20 municípios monitorados pelo Índice, apenas quatro tiveram variação negativa: Rio de Janeiro (-3,60%), Niterói (-2,39%), Recife (-1,71%) e Brasília (-1,02%). Se, por um lado, a primeira desse grupo é a cidade mais cara para se morar em todo o território nacional, por outro, é a que apresentou a maior queda no preço médio do metro quadrado.

Apesar de ter registrado uma variação positiva, Goiânia (0,13%), São Paulo (0,43%), Belo Horizonte (0,86%), Salvador (1,10%), Santos (1,19%), São Bernardo do Campo (1,33%) e Porto Alegre (1,82%) estão entre as cidades com os menores reajustes nos valores dos imóveis. Dessa forma, ainda se mostram em vantagem, se comparadas com as demais.

Enquanto isso, a capital do Espirito Santo, Vitória, é a que mais encareceu. O aumento médio dos preços foi de 6,86% no período de um ano. No mesmo estado, Vila Velha registrou o crescimento de 4,67% nos valores dos imóveis, seguida de Santo André (4,09%), Curitiba (3,07%), São Caetano do Sul (2,83%) e Fortaleza (2,68%).

Grande abraço!
Press Office

Thomas Agnus https://www.duniverso.com.br/

Autor do livro “O Emburrecimento do Mundo – Dicas Para Extinguir Uma Raça”, lançado pela Editora Viseu. Fundei o Portal Duniverso em 2009, iniciando minha saga como escritor.
P.S.: Nem todos os artigos são de minha autoria. No final de cada um encontra-se o nome do autor.

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