Os Ingratos e os Agradecidos

Os Ingratos e os Agradecidos

Basicamente existem apenas dois tipos pessoas no mundo: os Ingratos e os Agradecidos.
A definição de qual dos dois você é ou será influenciará diretamente, e muito, a sua vida.
Falando primeiro dos ingratos, são aquelas pessoas que acabam de por os olhos em você e já têm alguma coisa para reclamar. Para elas nunca nada está bom passando a nítida impressão de que o “mundo” deve algo á elas.
Um dia ouvindo rádio, Bel Pesce (pessoa que admiro bastante) me inspirou a escrever este artigo. Ela fazia referência àquelas pessoas que já começam o dia reclamando do clima, algo que a pessoa nem ninguém poderá alterar. Se está calor, frio ou chovendo, está e pronto, nós é que teremos de nos adaptar ao clima, pois ele nunca vai se adaptar a nós. Esse é um típico ingrato.

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Os Ingratos insistem em reclamar o dia inteiro não só do clima mas de qualquer coisa por mais banal que seja.
Reclamam de tudo e são praticamente incapazes de tecer um elogio ou palavras de incentivo à alguém, a não ser que haja outros interesses.
A verdade é que esse tipo de pessoa não está de bem com a vida e nem satisfeita consigo mesma e sendo assim tudo que a envolve parecerá nefasto, sombrio ou injusto para com ela.
Pessoas assim normalmente colocam a culpa de todo o mal que lhes aflige em qualquer coisa ao seu redor, menos nela mesma. São pessimistas “de carteirinha” e veem negatividade em tudo.
Os ingratos jamais admitem que na grande maioria das vezes os reveses de suas vidas se devem única e exclusivamente às suas escolhas, ou más escolhas.
Se consideram mal sucedidos (ou realmente são) e sofrem muito por isso.

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Já os agradecidos parecem ter plena consciência desta questão das escolhas e simplesmente por isso, sofrem muito menos.
Diante das adversidades os agradecidos procuram sempre encontrar algo de bom naquela situação nem que seja apenas o aprendizado que será de grande valia num futuro próximo.
Muitas vezes riem de seus tropeços e procuram sempre fazer melhor da próxima vez.
Têm muita facilidade (e gostam disso) de elogiar os outros por menor que seja a situação ou feito.
Temem a concorrência mas se preparam para ela com a certeza na mente de que vencerá o melhor.
Ficam triste sim e as vezes desesperados com determinada situação mas começam rapidamente a pensar e agir de forma a mudar o revés ou no mínimo amenizá-lo.
Jogam a maioria da culpa pelas falhas em si mesmos e sabem que o certo a fazer é maquinar um jeito de progredir o mais breve para não tropeçar novamente.
Aprendem muito com seus erros e são bons ouvintes, preferindo escutar mais do que falar.
Se consideram bem-sucedidos (mesmo nas pequenas coisas) e se alimentam desta felicidade para continuarem na luta.

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Selecionei algumas frases comuns pronunciadas pelos Ingratos e pelos agradecidos diante da mesma situação para nossa reflexão:

Ingrato: Oh meu Deus, o que eu fiz para merecer isso?
Agradecido: Oh meu Deus, obrigado por não ter sido pior!

Ingrato: Ah não pessoal, isso não é justo comigo!
Agradecido: Ainda bem que isso aconteceu agora, pois terei tempo para reverter.

Ingrato: Puxa vida tenho de acordar muito cedo para trabalhar.
Agradecido: Que bom ter um despertador para não perder a hora amanhã!

Ingrato: Não acredito, que você derramou metade do líquido?
Agradecido: Ainda bem que derramou apenas metade do líquido!

Ingrato: Que porcaria, tenho apenas o dinheiro para a passagem de volta e mais nada!
Agradecido: Maravilha, tenho o dinheiro para voltar!

Ingrato: Nossa, é muito grande para ser vencido!
Agradecido: Nossa, desse tamanho é impossível errar o alvo!

Frisando como dissemos antes, a vida é feita de escolhas e a todo instante nos deparamos com uma encruzilhada onde temos de decidir qual rumo tomar e qual tipo de pessoa seremos.
É aquela velha história: para você o copo com água pela metade, está meio vazio ou meio cheio?
E você já decidiu?
Grande abraço!

Thomas Agnus https://www.duniverso.com.br/

Autor do livro “O Emburrecimento do Mundo – Dicas Para Extinguir Uma Raça”, lançado pela Editora Viseu. Fundei o Portal Duniverso em 2009, iniciando minha saga como escritor.
P.S.: Nem todos os artigos são de minha autoria. No final de cada um encontra-se o nome do autor.

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