Empréstimo P2P segue crescendo, atraindo empresas e investidores

Empréstimo P2P segue crescendo, atraindo empresas e investidores

A modalidade de crédito ganha cada vez mais espaço no universo financeiro, modernizando com suas plataformas e seduzindo com números

A crise financeira de 2008 abalou o mercado mundial e dificultou a obtenção de créditos variados por meio dos canais tradicionais, empresas e bancos, por exemplo. Foi nessa conjuntura que dois empreendedores, à época em Londres, visaram uma nova alternativa, mais eficaz e barata, de empréstimos pessoais.

Foi introduzido, assim, o conceito peer-to-peer, uma verdadeira revolução no universo financeiro. A modalidade foi a primeira que, de fato, beneficiou igualmente empreendedor e investidor, ao facilitar e democratizar o acesso ao crédito sem a intermediação de instituições financeiras clássicas.

Desde então, o P2P difundiu-se, conquistando espaço mundo afora, e estabelecendo-se rapidamente como uma das principais possibilidades, tanto de empréstimo como de financiamento.

Peer-to-peer lending

P2P, peer-to-peer ou empréstimo entre pessoas, no caso empreendimento e investidor é uma modalidade de créditos coletivos que associa investidores a empreendimentos que necessitam de empréstimos, por intermédio de plataformas digitais — dispensando bancos e similares.

O intuito é expandir pequenas e médias empresas, para que, capitalizando-as, elas se transformem em empreendimentos notáveis. Para isso, os canais oferecem créditos com juros bem abaixo dos praticados por bancos — de 1,2% a 3,5%, dependendo da companhia.

Por outro lado, as parcelas devolvidas aos investidores são absolutamente mais atrativas do que os rendimentos médios decorrentes das aplicações de renda fixa, como o tesouro direto e poupança — os retornos giram entre 15% e 30%.

Além disso, outra vantagem que compreende ambos os lados é a menor burocracia envolvida no processo. Seguindo as tendências da revolução técnico-científica, as plataformas online buscam simplificar ao máximo as etapas, esclarecendo metodologias e mecanismos organizacionais.

Atuação da modalidade

No empréstimo interpessoal é possível obter créditos como pessoa física ou jurídica. Após optar pela aplicação de capitais no P2P que mais corresponde suas expectativas pessoais, a empresa digital determinada vai fazer uma análise de crédito completa, examinando rendas e prazos totais.

Aprovada a avaliação, a plataforma vai direcionar o investidor aos empreendimentos que mais condizem com o valor proposto de aplicação. Assim, é possível estudar as empresas juntamente de seus objetivos, cultura e perspectivas.

Em seguida, após constatações, são acordados os juros e o prazo total do empréstimo. Por fim, as plataformas reúnem diversos contratos que apresentam o mesmo perfil em um pacote unificado. Outros investidores que se interessarem pelo conjunto podem adquirir parte dele — parcelas cotadas em porcentagem.

Os riscos da operação

Evidentemente, financiar pequenos empreendimentos utilizando recursos próprios é uma atividade que envolve riscos. Porém, um dos principais objetivos das plataformas digitais peer-to-peer é minimizar essa ameaça.

A empresa não necessita apresentar garantias de dividendos reais, pois, para fazer parte do grupo de associados da plataforma, ela vai passar por um processo avaliativo de crédito, totalmente baseado em estratégias analíticas, utilizando algoritmos prognosticadores e inteligência artificial.

Os tomadores são, assim, selecionados previamente. Outra alternativa oferecida, comum aos meios investidores, é a diversificação das aplicações. Diluir o dinheiro entre vários empreendimentos de diferentes segmentos contribui para a diminuição da exposição individual.

Vale ressaltar que essa modalidade de crédito não possui garantias e seguros do governo, como é o caso do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) – e por se tratar de transações online, as partes envolvidas não possuem contato direto. Por isso, é importante manter uma ramificação variada de aplicação.

O investimento singular é suscetível às oscilações do mercado. Havendo qualquer crise ou adversidade em determinado setor, a aplicação pode estar comprometida.

Outra medida adotada pelos serviços interpessoais digitais para assegurar garantias ao investidor se instaura no fato de que o credor, em casos de inadimplência, não necessita cobrar os tomadores diretamente: todo o processo é realizado pela própria plataforma de P2P, que habilita ao investidor o acompanhamento das etapas.

Duas faces, uma mesma moeda

O empréstimo peer-to-peer é uma excelente alternativa para quem procura aumentar a rentabilidade dos investimentos realizados, assim como é uma interessante opção para empreendimentos que necessitam da captação financeira para expandir negócios.

Os apontamentos levantados neste artigo revelam os principais aspectos estruturais do P2P, assumindo suas vantagens e riscos.

Por parte das empresas, é possível conseguir recursos para o investimento inicial, expansão, capital de giro, compra de ativos, etc. Já para os investidores, a remuneração é satisfatória, porém as aplicações possuem certo risco.

Outra vantagem para a parcela credora é que as plataformas realizam mensalmente pagamentos de juros. Assim, a cada 30 dias, se ganha um percentual do investimento principal mais os juros inclusos.

Grande abraço!

Press Office

Thomas Agnus https://www.duniverso.com.br/

Autor do livro “O Emburrecimento do Mundo – Dicas Para Extinguir Uma Raça”, lançado pela Editora Viseu. Fundei o Portal Duniverso em 2009, iniciando minha saga como escritor.
P.S.: Nem todos os artigos são de minha autoria. No final de cada um encontra-se o nome do autor.

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