Ação de Páscoa da ASPAC teve muitas brincadeiras e importante participação de pais e voluntários

Ação de Páscoa da ASPAC teve muitas brincadeiras e importante participação de pais e voluntários

Por meio de oficinas, brincadeiras e distribuição de lanches e bombons, a tarde na unidade Primeiro de Maio foi de muita alegria.

Por Felipe Augusto Vieira (reportagem e fotos)

Nesta Páscoa teve festa na Associação de Pais e Amigos do Centro de Reabilitação (ASPAC). Foi dia de brincadeiras e guloseimas na oficina comemorativa deste ano. Aproximadamente 90 crianças atendidas pela ASPAC, juntos às mães, pais e responsáveis encheram as salas e corredores da unidade do bairro Primeiro de Maio da associação, à Rua Rosalina Bandeira, 184, entre brincadeiras e contações de histórias, tudo regado a deliciosos lanches, como pipoca, cachorro quente e algodão doce

Ao contrário de outros anos, quando, segundo Ítala Santos Roquete, 33 anos, fonoaudióloga do centro de reabilitação há dois anos e meio, as crianças vinham apenas pegar bombons e ovos de páscoa junto aos pais aos fins das sessões de terapia, no evento deste ano, após maior planejamento e o apadrinhamento da Inova BH e da Saúde BH, que são empresas que atuam em forma de Parceria Público Privada (PPP) junto à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) na construção e manutenção de escolas municipais de educação infantil (EMEIs) e escolas de ensino fundamental e unidades de saúde da capital, foi possível realizar um evento encantador e gratificante a todos os envolvidos nesta festividade.

Ítala é uma das lideranças da ASPAC para a organização de ações para as crianças. “Eu acho muito importante que tenha esses eventos paralelos, pois a ASPAC não é só uma clínica da reabilitação, da queixa do paciente em si, mas também promove um convívio social que é uma reabilitação como um todo, uma reabilitação da qualidade de vida, e qualidade de vida não é só resumir o paciente a uma queixa”, pontua. Ainda segunda ela, esse tipo de evento propõe outra visão aos pacientes sobre a associação, de que existem coisas além da queixa da patologia, da deficiência.

Para Ítala, os pais têm se tornado mais engajados junto ao centro de reabilitação. “Antes eles traziam as crianças, e por não entenderem como funciona a reabilitação como um todo, eles as deixavam na clínica e iam embora, ou então ficavam esperando do lado de fora. Mas, depois que eles passaram a entender a importância do papel deles no desenvolvimento das crianças, passaram a participar mais efetivamente”, pondera.

Logo na entrada da ASPAC, pegadas de coelho indicavam o caminho para a diversão das crianças. Em uma das salas da associação, todas em roda prestavam atenção nas histórias contadas por Ítala. Coordenadas pelos voluntários da Inova BH e da Saúde BH, as crianças brincaram de roda e fizeram maquiagens de coelhinho.

Para Ítala, com maior engajamento dos pais, assim como uma maior maturidade da ASPAC na conscientização dos pais da importância da participação deles, a ajuda dos parceiros voluntários que dão apoio à associação, apontam para uma evolução cada vez maior na visibilidade da ASPAC.

Entre os inúmero pais presentes, já no final do evento, estava Marcilene Heringer, 36 anos, mãe de Matheus Heringer, 5 anos, sentada junto ao filho que estava, ao seu modo, encantado com sua caixa de bombons que acabara de ganhar. Ele tem síndrome de Down e Marcilene sempre o acompanha nas sessões de terapia ocupacional, fonoaudiologia e fisioterapia em pouco mais de dez meses de tratamento na ASPAC. Perguntado sobre se tinha gostado de tudo o que havia vivenciado nessa tarde de festividades da Páscoa, Matheus, ainda que com dificuldades de se expressar, sorriu sem desviar o olhar de seus bombons e disse: “Sim!”

Parceiros

Nínive Martins, analista de comunicação da Inova BH que representava as empresas, explica como a escolha da ASPAC para o apadrinhamento das empresas. “Para essa ação da ASPAC a gente tem um calendário social e, para essa páscoa, nós quisemos apadrinhar um projeto que atendesse crianças em vulnerabilidade social por meio da Hub Social (que é uma incubadora e aceleradora de projetos e negócios sociais) que indicou essa associação. Eles fazem esse tipo de apoio para a gente de forma a apontar sobre a idoneidade do projeto e indicar as instituições que fazem um trabalho que seja importante para a comunidade”. Ainda segundo Nínive, não só as empresas se envolve com esses projetos como também incentivam aos colaboradores a participação voluntária, assim como a captação de doações.

“O mais legal de fazer ações sociais e de fazer um trabalho voluntário, é que muitas vezes achamos que nós é que estamos doando nosso tempo, mas, o que recebemos é muito maior, que é o carinho das crianças, os sorrisos delas, a brincadeira, a energia. Isso vai dando um vigor para a gente, que a gente precisa. No dia a dia do trabalho estamos sempre focados em objetivos, metas, entregas de resultados, etc, e quando saímos do ambiente para fazer algo pelo outro, e achamos que estamos oferecendo pro outro, nós recebemos muito mais. Tanto eu quanto os outros voluntários percebemos que as crianças interagiram bem conosco. Acho que para todo ser humano é muito importante receber esse carinho, essa energia. É muito bom”, afirma Nínive.

Cláudia La-Badié, psicóloga, fundadora e presidente da ASPAC, faz um balanço da ação de Páscoa “Foi muito satisfatório receber a Inova BH e a Saúde BH na ASPAC. Foi uma tarde cheia de alegria, brincadeiras e muito chocolate! Houve uma interação entre as crianças, os pais e os profissionais que realizam o atendimento e os voluntários da empresas parceiras. Ver a alegria de cada criança nos remete a vontade de prosseguir em nossa missão e que não estamos sozinhos”, reflete.

Ítala Santos Roquete, fonoaudióloga da ASPAC, conta histórias para as crianças que a ouvem com especial atenção

Depois de vencer uma enorme fila, finalmente um delicioso cachorro quente, acompanhado de pipoca, algodão doce e refrescos

Nínive Martins, analista de comunicação da Inova BH, que representou a empresa e a Saúde BH junto aos voluntários que fizeram a alegria das crianças

Ao fim do evento de Páscoa da ASPAC, voluntários distribuem bombons para as crianças

Marcilene Heringer e Matheus, paciente da ASPAC, felicíssimo com a adorável tarde de brincadeiras e guloseimas

Autoria:
Jornalista Felipe Augusto Vieira (reportagem e fotos)

Thomas Agnus https://www.duniverso.com.br/

Autor do livro “O Emburrecimento do Mundo – Dicas Para Extinguir Uma Raça”, lançado pela Editora Viseu. Fundei o Portal Duniverso em 2009, iniciando minha saga como escritor.
P.S.: Nem todos os artigos são de minha autoria. No final de cada um encontra-se o nome do autor.

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