FÉ… UMA QUESTÃO DE FÉ!

FÉ… UMA QUESTÃO DE FÉ!

Por Antônio de Oliveira

Este o título de uma apostila que eu dei por concluída, em 1978, constante de 60 reflexões. Honra-me o prefácio escrito pelo então reitor da Universidade de Itaúna – MG, Guaracy de Castro Nogueira. O texto foi rodado em mimeógrafo a tinta. Número de cópias reduzido a umas poucas dezenas. Como quase ninguém lembra mais desse aparelho jurássico, devo dizer que era, pois, um aparelho para tirar cópias de páginas datilografadas sobre papel especial, o estêncil, que servia de matriz. Um modelo aprimorado de mimeógrafo, sucessor do mimeógrafo a álcool, manual.

Depois de tanto tempo, retorno a esses alfarrábios para extrair, pinçar uma súmula com o objetivo de reforçar valores simples e profundos da vida: a fé, sobretudo a fé. Eis a questão! A esperança, representando as paredes levantadas sobre as fundações na fé e que se mede pelo tamanho de seu objeto esperado; o amor, que cobre todo o edifício do conhecimento do que se ama. A par dessa tríade teologal, o risco de ser livre, a felicidade sempre por completar.

Influenciado por Platão, Agostinho, no século IV, incorpora elementos da filosofia grega. No tocante à prática das virtudes, Platão distingue três classes sociais: a dos filósofos, praticantes da sabedoria; a dos guerreiros, destemidos e corajosos, e a dos operários, sóbrios e temperantes. Comum a todos, a justiça. Convertido ao cristianismo, Agostinho sobreleva, a essas virtudes morais, as virtudes teologais: fé, esperança e caridade.

O ideal, na prática das primeiras, é o meio termo. Ser temperante consiste em não comer de menos nem de mais. Já a medida de amar, virtude teologal, é amar sem medida.

A humanidade sempre teve a tendência a focar a vida na luta dualística entre o bem e o mal. ”Em fé… uma questão de fé”, a perspectiva é outra. Trata-se de visar sempre ao aperfeiçoamento, daí decorrendo livrar-nos do mal…

Amém. Assim seja. Num agora que é continuidade. Não um agora e sempre. Mas um agora que é sempre.

Professor | Escritor | Poeta
Antônio de Oliveira
| Professor | Escritor | Poeta
| email:  [email protected]
| endereço:  Belo Horizonte Minas Gerais

Imagem de Dean Moriarty por Pixabay 

Thomas Agnus https://www.duniverso.com.br/

Autor do livro “O Emburrecimento do Mundo – Dicas Para Extinguir Uma Raça”, lançado pela Editora Viseu. Fundei o Portal Duniverso em 2009, iniciando minha saga como escritor.
P.S.: Nem todos os artigos são de minha autoria. No final de cada um encontra-se o nome do autor.

Sugestões de leitura

More From Author

+ There are no comments

Add yours